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domingo, 4 de novembro de 2018

Beltane - festival celta




    No Hemisfério Sul, tempo de Beltane, o Meio da Primavera. - A Fertilização

Beltane, Beltain ou Bealtaine é um festival celta, ainda comemorado nos dias atuais, reconhecido nas comemorações da Festa da Primavera, mas que originalmente marcava o início do Verão.


É celebrado a 1 de Maio no hemisfério norte e 31 de outubro no hemisfério sul.

O Festival da Fertilização aponta para o regresso do verão. É um momento para lembrar de acontecimentos felizes. As flores despontam mais para cima, os animais se preparam para o acasalamento no grande momento de esperança de novas vidas no calor futuro. Os pássaros fazem os seus ninhos as árvores vão ficando mais abundantes e podemos já comemorar o fim do frio e renovar nossos pensamentos para o futuro. Agora poderemos comemorar a fertilidade da terra. É um momento onde a sexualidade está em alta e essa energia é enviada é para o ventre da terra, trazendo seu pleno despertar e fecundidade. Comemoramos em dois sentidos, no primeiro honrando a fertilidade ao nosso redor e no outro nível, vibramos para incentivar as nossas culturas para crescer e florescer todo o verão.


Beltane: (Por Mirella Faur)


Beltane e seu oposto Samhain eram os dois maiores festivais da tradição celta, marcando o inicio do verão e do inverno e representando 0 casamento sagrado da Deusa e do Deus, a união do Céu e da Terra. Os Fogos de Beltane e o Mastro de Maio (May Pole) celebravam a abundância da terra com o inicio do verão. A Deusa e o Deus alcançaram o auge de sua vitalidade e vigor. O calor do Sol e a exuberância da natureza festejam sua paixão, culminando no Casamento Sagrado da Deusa da Terra com o Deus Verde da Vegetação, personificados em seus representantes: o Rei e a Sacerdotisa.

Apesar de ter sido celebrado por vários povos antigos com outros nomes, como os festejos de Florália e Bacanália, a Festa de Bona Dea e a Noite de Walpurgis, o atual nome deste Sabbat é relacionado a Bel, o deus celta do fogo e da luz.

Os celtas acreditavam que este festival era regido pelo Povo das Fadas, ajudantes da Mãe Terra em sua tarefa de florescer e frutificar. O símbolo principal de Beltane era o Mastro; ao seu redor, os casais dançavam, trançando fitas vermelhas e brancas.

A simbologia e bem evidente: o símbolo fálico fertilizando o ventre da terra e as pessoas vivenciando, nos campos e nos bosques, a energia do amor sexual. Os casais pulavam sobre as fogueiras para atrair a boa sorte, a fertilidade ou a abundancia, Homenageavam-se os representantes do Deus - o melhor dançarino - e da Deusa - a mais bonita das mulheres presentes, eleita a Rainha.

Inúmeros encantamentos para a cura, amor e a prosperidade eram feitos nesta noite, colhendo-se e utilizando-se plantas sagradas como o espinheiro branco e preto e o salgueiro, purificando-se os campos e os animais, Deixavam-se oferendas para o Povo das Fadas, pedindo-lhes a abertura da visão sutil e o conhecimento do uso mágico das ervas e pedras. A atmosfera deste Sabbat e de excitação celebração da sexualidade e da fertilidade, conscientização dos impulsos e das reais necessidades, harmonização e complementação dos opostos.

Nos círculos de mulheres, comemora-se o florescimento da Terra, o despertar de Perséfone para o amor, a ativação da energia vital e do fogo criador.

As deusas associadas a este Sabbat san Aeval, Cliodhna, Fand, Grainne, Maeve e Y seult, na Irlanda; Blodewedd e Blatnat, no Pais de Gales; Belisama, na Galia; Marian e Cordelia, na Bretanha; Matronit, na Iberia; Grimhild, Minne e Walburg,"na Alemanha e Freya, Gefjon, Hnoss, Ingeborg, Lofua e Siofn, na Escandinavia. Os deuses correspondentes são Cernunnos, Frey, Fauno e Pan.Os dois principais temas deste Festival são mito da Mulher Aranha tecendo os fios da criação e o despertar da deusa Donzela para o amor e para a união com o deus Cornífero.

Os elementos ritualísticos deste Sabbat são o Mastro, um tronco de pinheiro onde dançarinos trançam fitas coloridas tradicionalmente vermelhas e brancas, atualmente podendo ser escolhidas em outras cores de acordo com a intenção mágica -, as guirlandas de flores e folhagens para os dançarinos, a "dança das fitas" e a fogueira, para purificar-se ou saltar sobre ela. As velas são vermelhas, representando a cor do sangue menstrual e brancas, representando a cor do sêmen. 0 incenso e a essência são de rosas, patchouli, almiscar, melissa, hibisco ou gerânio. No altar, colocam-se flores vermelhas, galhos e folhas de sorveira, sabugueiro, louro e madressilva e um óleo para unção especialmente preparado com óleo de amêndoas e essência de almíscar, mirra, aspérula e sangue de dragão.

Reverenciam-se os Seres da Natureza ofertando-lhes frutas, leite, mel, cristais e contas coloridas, realizando-se encantamentos amorosos enquanto trançam-se fios ou fitas. E uma noite propicia para celebrar uniões. No "Handfasting", o compromisso tradicional durava um ano e um dia, podendo ou não, ao termino deste período, ser renovado ou confirmado. A comemoração e feita com frutas vermelhas (maçãs, morangos, cerejas, melancia e framboesas), pratos com aspargos e champignons, ponche de vinho com frutas, sorvetes e mousses.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Mabon - o Equinócio de Outono





Hoje, nós que rodamos a Roda pelo Sul, celebramos Mabon - o Equinócio de Outono.

Essa é uma data muito especial (e no que me diz respeito é muito especial mesmo, pois foi num Mabon que pra mim tudo começou de verdade). Novamente temos o equilíbrio. É o momento em que o dia e a noite têm a mesma duração. A partir de hoje as noites passarão a ser mais longas que os dias, e a natureza vai começar a se recolher pro inverno que se aproxima.

Essa é a época da segunda colheita. Essa não é uma época de fazer pedidos, é uma época de agradecermos.
Agradecermos pelas sementes recebidas (que não são nada mais do que os frutos do que plantamos...).
Época de começarmos a pensar e avaliar tudo o que foi plantado e colhido no ano que passou.
Época de começarmos a nos preparar para o período escuro que está por vir.
Época de nos conscientizarmos de que não haveria a luz se não houvesse também a escuridão, de que são necessárias as duas para se ter equilíbrio. E a Natureza é equilíbrio. Época de celebrarmos a Criança da Promessa.

Esse Sabbat vem nos mostrar que o Deus agora não é mais forte, poderoso, como era em Litha, que ele está envelhecendo...caminhando para o início de sua jornada rumo ao País do Verão, que acontecerá no próximo Samhain. 

Mas... Ele também vem nos falar da Criança da Promessa. Vem nos lembrar que a Criança que está sendo gerada no ventre da Deusa é o próprio Deus, que conforme vai perdendo sua força à nossa vista, vai crescendo no ventre da Mãe, crescendo, para nascer em Yule. O Deus vai renascer pra nos mostrar que a Roda gira, gira, gira, gira e gira, independente da nossa vontade, das nossas alegrias e tristezas, confirmando assim o eterno ciclo de nascimento, crescimento, ápice, decaimento, morte, nascimento... 



"Este é o tempo de colheita, de agradecimento e de alegria, de despedida e tristeza.
 Agora, dia e noite são iguais, em equilíbrio perfeito, o que nos leva a pensar sobre o equilíbrio e o fluxo de nossas próprias vidas.
 O Rei Sol transformou-se no Senhor das Sombras, navegando para o oeste: seguimo-lo na escuridão.
 A vida entra em declínio; a estação da aridez, daqui à pouco já vai estar conosco.
 No entanto, agradecemos o que colhemos e juntamos.
 Encontramo-nos para girar a Roda e tecer o fio que nos sustentará através da escuridão." 

[Starhawk - A Dança Cósmica das Feiticeiras]


FELIZ MABON A TODOS!

domingo, 26 de janeiro de 2014

Trecho do ritual de passagem



...A fonte sagrada corria de em

algum lugar mais acima, a sua água escorrendo para dentro

de um grande lago cercado por pedras vermelhas de

ferrugem devido ao ferro que vinha com a água.

Do outro lado, envolta numa capa, estava uma figura

que — assim o esperava — tinha de ser Lhiannon.

Pensou em como seria aquele ritual quando era celebrado

por uma série de sacerdotisas e não conseguiu decidir se

se sentia desapontada ou satisfeita pelo fato de receber

aquela iniciação unicamente de Lhiannon, que era em

quem ela mais confiava.

— Entraste no templo da Grande Deusa que,

embora use muitas formas, não tem forma nem nome,

embora lhe chamem muitos nomes. Ela é Donzela, para

sempre intocada e pura. É Mãe, a Fonte de Tudo. É a

Senhora da Sabedoria que perdura para além do túmulo.

E Ela responde a todos os nomes que Lhe deram todos

as tribos da humanidade.

 A Deusa está em todas as mulheres

e todas as mulheres são rostos da Deusa. Tudo o

que Ela é, tu serás. Criando e destruindo, Ela faz nascer

todas as transformações. Estás disposta a aceitá-La em

todas as Suas formas?

Boudica pigarreou. — Estou...

Fonte: Os Corvos de Avalon pag.121

domingo, 23 de junho de 2013

Yule, o Solstício de Inverno





Ele acontece por volta de 21 de dezembro no hemisfério Norte e por volta de 21 de junho no hemisfério Sul, e é a noite mais longa do ano.

A partir desse dia, o Sol se aproxima da Terra, e a escuridão do inverno ameaça ir embora. É quando a Deusa dá à luz seu novo filho, o Deus renovado e forte, ainda bebê. É importante notar que no hemisfério norte o Yule é comemorado na mesma época do Natal, e que tem significado muito parecido com o feriado cristão: o nascimento do Deus menino, filho de um Deus maior, aquele que trará a esperança à Terra.




Nesta época, a Deusa dá à Luz o Deus, que é reverenciado como CRIANÇA PROMETIDA. 

Em Yule é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os DEUSES rejuvenesçam nossos corações e nos dêem forças para nos libertarmos das coisas antigas e desgastadas. É hora de descobrirmos a criança dentro de nós e renascermos com sua pureza e alegria. 






Coloque flores e frutos da época no altar. Se quiser, pode fazer uma árvore enfeitada, pois está é a antiga tradição "pagã", onde a árvore era sagrada e os meses do ano tinham nomes de árvores. 

Esta é a noite mais longa do ano, onde a Deusa é reverenciada como a Mãe da Criança Prometida ou do Deus Sol, que nasceu para trazer Luz ao mundo. Da mesma forma, apesar de todas as dificuldades, devemos sempre confiar em nossa própria luz interior. 

Ervas típicas do YULE

Louro, Camomila , Alecrim , Sálvia, Zimbo, Cedro e outras. 

Comidas típicas do YULE

Carne de porco, castanhas, frutas como a maçã e pêras, bolos de castanhas embebidos de cidra, chás de gengibre ou hibisco.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A ÁRVORE DE YULE






Os Celtas, Druidas veneravam as árvores como manifestações da divindade e como símbolos do universo. 



Para os celtas, essas árvores eram sagradas, porque elas não morriam de ano para ano. 

Por isso, eles representavam o aspecto eterno da Deusa que também nunca morre. 

Suas vegetações eram o símbolo de esperança para o retorno do sol. 

Os druidas decoravam as árvores verdes no Yule com todas as imagens das coisas que queriam para o próximo ano. 

Eles enfeitavam suas árvores com frutas para uma colheita bem sucedida, encantos do amor para a felicidade, nozes para a fertilidade, e moedas para riqueza. 

Estes adornos foram precursores para muitas das imagens que vemos nas árvores de hoje Natal de hoje. 

As velas foram os precursores das luzes da árvore, que hoje são elétricas.

Na Escandinávia, as árvores de Yule eram trazidas para dentro para oferecer uma recepção calorosa e festiva, aos elementais das árvore que habitavam a floresta. Este foi também uma boa maneira de convencer o povo nativo do país das fadas a participar de rituais do Solstício. 

Alguns acreditavam que os saxões foram os primeiros a colocar as velas na árvore. 

Imagens da árvore sagrada de Yule, foram gradualmente absorvidas pela igreja cristã. 

Nós, Bruxas, percebemos que quando plantamos uma árvore, somos incentivadas pela Terra, e a ouvimos respirar. E quando nós decoramos nossas árvores em Yule, estamos fazendo um símbolo de nosso mundo de sonho com os objetos que irão pendurar sobre ela. 

A Guirlanda representa a ligação de todos juntos na Terra. 

As luzes, a luz da consciência humana. 

Figuras de animais que são os nossos totens, frutas e cores que alimentam e dão beleza ao nosso mundo, e prata e ouro para a prosperidade. 

As árvores que decoramos agora, com símbolos da nossa realidade é o que nós esperamos para o próximo ano, a partir desta noite, a luz retorna, renascida. 


Decoração da Árvore

É melhor usar uma árvore viva, mas se você não pode, você pode executar em qualquer outra. 

Faça um ritual agradecendo a árvore, certificando-se de deixá-la um presente quando terminar (Ou algumas ervas ou alimentos para os animais e pássaros). 

Se as suas condições impede que você use uma árvore viva dentro de casa, traga guirlandas verdes para a casa. 


Como decorações

* Pendure na árvore cordões de pipoca .

* Decore com pinhas e glitter como símbolos das fadas e coloque-os na árvore de Yule.

* Use fita vermelha para pendurar .

* Sininhos na árvore de Yule para chamar os espíritos e fadas.

* A Runa das Bruxas, ou Hagalaz, que tem seis raios.

* sol, lua, estrela, frutas.

* Pentagramas para proteção, Triskle, Trilunas, Chifres, espirais.

* Cordas com luzes elétricas em sua árvore para incentivar o retorno do sol.

* Use imagens da Deusa, dos Deuses, das fadas.

* Corações para o amor.

* Use ervas, como canela, para a prosperidade, bolas de cravos, etc.

Consagrando a Árvore 

Consagrar a árvore de Yule com água salgada, 

passando a fumaça de incenso (cedro ou canela) 

através dos ramos, e caminhando ao redor da árvore 

com uma vela acesa, diga: 


"Pelo fogo e pela água, ar e terra,

Eu consagro esta árvore do renascimento."


(Adaptação do texto original de Selena Fox)

domingo, 25 de novembro de 2012

Avalon



Avalon é, provavelmente, o mais famoso reino das fadas da literatura ocidental. 

É descrito como um lugar maravilhoso onde vivem diversas fadas entre elas destacando-se a figura impar de Morgana, a irmã do não menos lendário rei Arthur, Avalon parece ser uma ilha situada em qualquer lugar no meio do oceano e, assim, guarda profundas afinidades com a ilha de Ogigia ou com o reino da Circe, citados por Homero na Odisséia. 


Segundo algumas versões, Avalon possui uma espécie de bruma que a envolve, escondendo-a dos olhos humanos. Há, porém, outras versões as que dizem ser Avalon uma ilha extremamente clara (Avalon a branca) mas que não se revela facilmente aos olhos profanos. 

Avalon é muitas vezes confundida com a ilha de vidro ou de ar. A referência a esses elementos, vidro, ar, etc., dizem respeito à necessidade de proteger esses lugares dos não iniciados. Há inclusive a ideia de que lugares como esses são cercados por muralhas de fogo o que evita a aproximação daqueles que não são qualificados para entrar em contacto com todos os centros de energia. 


O nome Avalon, entretanto, pode ser explicado a partir do cimérico afal, palavra que significa maçã, assim, Avalon significaria ilha das maçãs. 

Essa versão lembra, na mitologia grega, a ilha das Hespérides (ilha para além do oceano) onde havia um jardim no qual estava plantada uma árvore cujos pomos eram de ouro. A conquista desses pomos consistiu-se em um dos trabalhos do famoso herói grego Hércules.

Conforme outra versão, a ilha de Avalon (ilha branca) nada mais seria do que a ilha de Apolo, deus que, na língua dos celtas, é chamado de ablum ou belen. 

Deste ponto de vista, Avalon seria uma espécie de terra solar ou reino de Apolo hiperbóreo. 


Numa coisa, contudo, todas as tradições parecem concordar: Avalon é uma terra paradisíaca. Lá não há frios excessivos nem seca prolongada, reina sempre uma eterna primavera. Nessa ilha não se envelhece, não se adoece, não se morre. Todas as plantas crescem naturalmente sem a necessidade de se trabalhar a terra e as árvores exibem frutos maduros e saborosos.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O SAGRADO NUMERO 3


As Bruxas e Bruxos, acreditam e aceitam a Lei Tríplice, que determina que um ato sempre tem a resposta em efeito bumerangue, o que se faz retorna 3 vezes para o emissor.


A Lei Tríplice, muito mais do que uma "lei" é uma filosofia de vida, a qual as bruxas e bruxos seguem e repeitam.
Lei Tríplice ou Lei de Três é uma lei de reflexo, retribuição dos nossos atos, que se aplica a qualquer ação, seja ela boa ou má. Cada energia enviada regressa triplicada a quem a enviou, nesta encarnação e com mais poder. 


Todas as culturas têm um número que é acreditado ser sagrado. Para os celtas esse número era o três e todos os múltiplos de três, desde as faces da Deusa Tríplice ao número de instrumentos mágicos usados pelos druidas. 


É o número das Tríades Sagradas e representa o corpo, mente e espírito.


1-2-3 foram os primeiros números que o homem compreendeu,a formação de um triângulo pai-mãe- filho. 

O Triskle é um símbolo que possui 3 pontas de forma parecerem girar em direções circulares. 


É um símbolo Celta que está intimamente ligado as formas de manifestação da Deusa. 

São estas as faces da Deusa: Donzela, Mãe e Anciã. 

Este símbolo tido como mágico pelo povo Celta traduz estas 3 qualidades peculiares da forma feminina: A intuição, a ternura e a beleza. 

Assim como Corpo-Mente-Alma, as fases principais da Lua: Crescente , Cheia e Minguante.


Lembrando também que este símbolo é um elemento geométrico, possuidor de 3 esferas representando o princípio feminino que há em cada ser humano seja ele homem ou mulher. 

O interessante é que eles consideram os múltiplos de 3 com a mesma importância que o 3, o mais importante múltiplo de três era o nove a manifestação natural do três vezes o três. Nove não era apenas a o múltiplo natural de três, mas era também o número que podia voltar magicamente a si mesmo, e assim ele passou a ser um símbolo do poder criativo e energia.

O triskle (triskele, triskelion ou tryfot).
Sua forma tem a ver com o fluxo das estações e, por consequência, representa a própria Deusa Tríplice (Donzela, Mãe e Anciã), bem como as 3 fases da lua (crescente, cheia e minguante) e Os 3 Reinos Celtas. 

Sendo o número três, sagrado para os celtas, ele nos liga aos reinos do Céu, da Terra e do Mar – elementos que compunham todo o mundo – e por sua vez formavam os Três Reinos Celtas, que eram vistos da seguinte forma: 


- O Céu, que está sobre nossa cabeça e nos oferece o Sol, a Lua, as estrelas e as chuvas que fertilizam a terra. Representa a luz, a inspiração (o fogo na cabeça) e os Deuses da criação.

- A Terra, que está sob nossos pés e nos dá o alimento, nos abriga e faz tudo crescer - são as raízes fortes das árvores. Representa o solo, a raíz e os Espíritos da Natureza.

- O Mar é a água que está em nós, representa o Portal para o Outro Mundo, que sacia a sede e nos dá a vida - sem a água tudo perece e morre. Representa os seres feéricos, a água e os Ancestrais. 


Não sei se para todas as religiões o numero 3 tem o mesmo significado, mas para a Religião Antiga o significado é grandioso. 


A evidência mais convincente de adoração à Deusa vem de numerosas esculturas de mulheres grávidas com seios, quadris, coxas, nádegas e vulvas exagerados.
Essas imagens forma intituladas pelos arqueólogos como estatuetas de Vênus, ou ídolos do culto à Grande Mãe.


Entrar em contato com as faces da deusa significa saber o que esse período pode nos trazer de positivo, e o que aprendemos e poderemos aprender com eles.